Os crânios de cristal são esculturas supostamente de origem mesoamericanas, também feitas por tribos do Peru em cristal de Quartzo.

De acordo com a história, esses crânios começaram a aparecer no mercado de arte europeu no século XIX, apresentados como esculturas pré-colombinas, provocando curiosidade e fascínio no mundo da arqueologia.

A parte superior da boca atua como um prisma. Quando a caveira é iluminada por baixo, esse prisma projeta a luz para cima, fazendo com que essa saia pelos olhos, dando um aspecto bem vivaz à escultura.

Houve muita especulação que a escultura teria sido feita com tecnologia extraterrestre.


A lenda


De acordo com a lenda existem ao todo 12 crânios no mundo todo, que corresponderiam aos 12 mundos habitados com vida humana. Os Itzas, vindos da Atlântida, os trouxeram à Terra e os entregaram aos homens, junto com seus conhecimentos.

No entanto, a Terra, sendo o mais jovem dos mundos habitados por humanos, também teria um crânio, o décimo terceiro. Todos eles foram guardados em uma pirâmide sucessivamente pelos olmecas, maias e astecas.

Estes teriam sido responsáveis pela disseminação, segundo a lenda que afirma que, caso reunidas, as 13 caveiras teriam poderes maravilhosos, inclusive o de parar o mundo, se alinhadas no último dia do calendário maia, em 12 de dezembro de 2012.

De acordo com uma fábula se reunir todos os 12 crânios, juntamente com um suposto 13º crânio, invocaria um imenso poder que impediria que a Terra se inclinasse dia 21 de Dezembro de 2012, o "dia do juízo final" no calendário maia, de acordo com uma fábula.


Explicação Científica


Os crânios de cristal já foram até tema de filme, é o caso do longa "Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal", onde o objeto era tratado como se fosse uma relíquia genuína.


O crânio de Paris é uma escultura de quartzo de grande pureza, com 11 cm de altura e 2,5 Kg de peso e, é uma das doze peças do mesmo tipo que se encontram espalhadas pelo mundo.

Menos de três meses de O Museu Quai Branly Museu de Paris ter descoberto que havia sido vítima de fraude, os Museus Britânico e do Smithsonian Institute também descobriram ser vítimas da mesma fraude.

Dois estudos afirmaram que devido as técnicas usadas na confecção dos crânios, estes ao invés de esculpidos teriam sido esmerilados – o que explicaria como foi possível o "notável" aspecto do crânio de Mitchell Hedges não seguir o eixo natural do cristal. Ainda de acordo com estes estudos do Instituto Smithsoniano, vários crânios de cristal teriam sido fabricados na Alemanha na segunda metade do século XIX.

"Os crânios em consideração não são pré-colombianos. Eles devem seguramente ser considerados de fabricação relativamente moderna. Provavelmente cada um dos crânios não foi trabalhado mais que uma década antes que fosse oferecido primeiramente à venda.", dizem eles.

Os amantes de lendas tiveram sua decepção quando o Museu Quai Branly disse que havia encontrado ranhuras e perfurações em seus crânios de cristal de quartzo de 11 centímetros (4.4 - polegada) de altura que revelam o uso de “rebolos de joalheria" e outras ferramentas modernas.

Surgiram dúvidas também a respeito dos crânios em Londres e Washington, com peritos de arte que observaram que eles eram extraordinariamente grandes e com marcas de dentes que era excepcionalmente retilíneas.

Buscando o veredicto da ciência, os pesquisadores desses dois museus examinaram os crânios com microscópios de elétrons, ao observarem arranhões minúsculos e marcas deixadas pelos instrumentos de esculpir.

Estes então foram comparados com as superfícies de um cálice de cristal, contas de cristal de rocha e com dúzias de jóias de pedra verde conhecidas por serem de origem asteca genuinamente Asteca ou origem de Mizteca.

O crânio no Museu Britânico, comprado em 1897, é feito de cristal de rocha transparente tem 15 centímetros (seis polegadas) de altura. O crânio do Smithsonian, adquirido pelo museu em 1992, é de quartzo branco e mede 25.5 cm (10 polegadas) de altura.

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