Teoria do Caos
De acordo com essa teoria, muito dos fenômenos que imaginamos acontecer aleatoriamente são na verdade previsíveis. Só que sua previsão é tão complexa que dificilmente é precisa e duradoura. Significa algo como: é possível prever, mas bem pouco provável que acertaremos na previsão. Mesmo com essa pessimista perspectiva, os cientistas têm aplicado a Teoria do Caos em várias áreas, bastante usado para o estudo dos fenômenos climáticos. Para representar a fragilidade das previsões oriundas da Teoria do Caos criou-se a imagem de que o bater de asas de uma borboleta na China pode provocar um furacão nos Estados Unidos. Isto por que segundo essa teoria um evento aparentemente insignificante pode ter consequências imprevisíveis, uma vez que o resultado final é determinado por ações interligadas de forma extremamente complexa e aparentemente aleatória. A alegoria do "efeito borboleta" tenta ilustrar que o caos está justamente entre os fenômenos regulares e os aleatórios. Assim, há uma conexão entre eventos passados e futuros, mas ela não é forte o suficiente para garantir uma previsibilidade de longo prazo.


Teoria do Mundo Pequeno
A Teoria do Mundo Pequeno, também conhecido como "A dos seis graus de separação", diz basicamente quepara conhecer qualquer indivíduo em qualquer parte do mundo é necessário, no máximo, estabelecer uma rede de contatos com seis pessoas. Exemplo: Para você conhecer o presidente dos estados unidos, estebelecer uma rede de contato com seis pessoas.
Assim, segundo essa teoria é normal você conhecer por acaso alguém e descobrir que ele é um amigo ou parente de algum outro conhecido seu. Portanto, aquilo que você sempre imaginou ser uma incrível coincidência, não é. A Teoria do Mundo Pequeno já foi testada de várias formas, de modelos matemáticos a experimentações de psicologia social. Uma das aplicações mais importantes dessa teoria está na área de saúde, pois graças a ela é possível identificar pessoas muito conectadas e potenciais disseminadoras de uma determinada doença, evitando-se o surgimento de pandemias. 

Teoria das Supercordas
Para os gregos antigos, havia um elemento indivisível que chamaram de átomo. Mais tarde descobrimos que os átomos são compostos por partículas subatômicas e depois que estas também são compostas por outros elementos menores ainda. Essas descobertas de que "o indivisível era divisível" seguiram até que a Teoria das Supercordas propôs que as partículas que compõem o Universo teriam a forma de cordas vibrantes e que cada vibração estabeleceria as características de uma determinada partícula. Segundo o astrofísico Stephen Hawking, as diferentes oscilações de uma corda dão origem a diferentes massas e cargas de força, que são interpretadas como partículas fundamentais. A Teoria das Supercordas levou os cientistas a imaginarem que o antigo sonho de Einstein de unificar todas as teorias estava agora ao alcance deles.

Teoria de Tudo

Albert Einsten passou a buscar uma união das teorias físicas em um único conjunto de equações. Ele almejava uma teoria da unificação geral, ou uma Teoria de Tudo, que na época significava unir a relatividade com o eletromagnetismo. Com a descoberta das forças que agem dentro do átomo e a teoria quântica, a busca pela Teoria de Tudo ficou mais complicada ainda, mas vários cientistas continuaram a persegui-la. Quando surgiu, a Teoria das Supercordas foi considerada durante algum tempo como a teoria fundamental do universo. Mas para ela dar conta de explicar todos os componentes da natureza em uma única teoria era necessário considerar que o universo tivesse dez ou 11 dimensões, isto é, seis ou sete dimensões a mais daquelas que conseguimos vivenciar no nosso espaço-tempo. E onde estariam essas dimensões? Segundo os cientistas, nós não as notamos, pois elas estariam enroladas em si mesmas, como tubinhos bem pequeninos.

Antimatéria


O físico britânico Paul Dirac resolveu em 1928 dar uma revisadinha na famosa equação E=mc2 e concluiu que Einstein "esqueceu" um detalhe. Segundo Dirac, Einstein considerou que a massa, o "m" na equação, era sempre positiva. Para o físico britânico, no entanto, o "m" poderia ter propriedades negativas também. Ao reescrever a equação, Dirac a definiu como: E = + ou - mc2. A conclusão dele era que deveríamos considerar a existência de antipartículas no nosso universo. E o que seriam essas antipartículas? Nada mais do que o espelho da matéria normal. Cada antipartícula tem a mesma massa que a original mas com carga elétrica inversa. Desde então, vários experimentos têm provado a existência dessa antimatéria, com a descoberta dos posítrons, elétrons com caga positiva, e dos antiprótons, prótons com carga negativa. O contato da antimatéria com a matéria resulta numa explosão que emite radiação pura. 

Princípio da Incerteza
O físico alemão Werner Heisenberg formulou a idéia de que nos experimentos quânticos quanto mais tentamos medir a posição exata, é quando menos conseguimos medir a sua velocidade e vice-versa. Isso porque, segundo Heisenberg, no mundo quântico é inevitável que a observação de seus fenômenos influencie o estado e a velocidade das pequenas partículas que o habitam. Assim o mundo quântico seria probabilístico, pois a cada tentativa de observá-lo afetamos ou a velocidade ou a posição de suas partículas. Isso faz com que haja uma incerteza em relação ao que se está observando. Por conta disso, boa parte das explicações sobre a mecânica quântica vêm de experimentos mentais criados pelos cientistas, baseados nas observações reais em nível quântico, mas levando em consideração o Princípio de Incerteza de Heisenberg.

Interpretação de Copenhague
Você acredita que a cadeira em que está sentado continuará a se "comportar" da mesma forma quando você não estiver por perto a observando? Mas pode ser que isso não aconteça em outras situações. Segundo alguns cientistas, as partículas no universo quântico comportam-se dependendo do observador. E isso é explicado pelo que eles chamam de Interpretação de Copenhague. Segundo o físico Niels Bohr, um dos mais importantes cientistas de todos os tempos, uma partícula quântica não existe em um estado ou outro, mas em todos os seus possíveis estados ao mesmo tempo. Somente quando a observamos é que ela decide em que estado se apresentará, probabilisticamente (lembre-se do Princípio da Incerteza de Heisenberg). O fato dela poder se apresentar diferente a cada vez, por conta dos fatores envolvidos na observação, explica porque as partículas quânticas têm um comportamento irregular. Se pudesse ser aplicada a coisas bem maiores, a Interpretação de Copenhague significaria que, enquanto você não está observando, os móveis da sua sala podem estar fazendo a maior festa ou estarem simplesmente imóveis, tudo ao mesmo tempo. 

Teoria do Princípio Antrópico
Enquanto a Teoria do Big Bang mostrou a nossa insignificância perante o cosmo, a idéia do Princípio Antrópico tenta justamente provar o oposto. Basicamente ela diz que tudo que existe no universo existe por uma única razão: possibilitar a nossa existência. Provavelmente nem Alexandre, o Grande, conseguiu ser tão megalomaníaco quanto os cientistas que desenvolveram essa hipótese. Para eles, desde o Big Bang até o universo quântico, tudo conspira intencionalmente para um único fim: a existência do ser humano. De acordo com o Princípio Antrópico o homem é o centro e a razão de ser do universo. Seus defensores acreditam na hipótese de que os valores de determinadas constantes no cosmo não são simples coincidência. Um dos componentes dessa teoria é a idéia de que o nosso universo é apenas um dos muitos que existiriam em algo bem maior chamado de "multiverso", um lugar formado por vários universos. Em alguns desses universos poderia estar acontecendo alguma espécie de evolução darwiniana que culminaria também com o surgimento da vida. Desacreditada no começo do século 20 por soar mais como teologia do que ciência, a idéia de que o universo foi feito sob medida para o homem tem ganhado a adesão de importantes cientistas nas últimas décadas.

fonte: guiky