Definição: O significado original da palavra alienígena é estrangeiro. A palavra pode ser usada ao se referir a algo que se mostra estranho ou desconhecido.
Entretanto, ao longo do século XX a palavra alienígena passou a cada vez mais designar qualquer ser vivo, inteligente ou não, proveniente de outro planeta, devido ao seu uso em obras de ficção do cinema e da literatura. Este significado foi incorporado à cultura popular e à língua oficial.

Abdução Alienígena
Abdução Alienígena é o nome que se dá ao seqüestro e abuso físico de seres humanos por criaturas do espaço exterior. Parece produto de uma mente doentia – e talvez seja. Só que são milhões de mentes doentias.

Numa pesquisa realizada em 1991 nos Estados Unidos pela Roper Organization, 3,7 milhões de pessoas afirmaram ter sido seqüestradas por alienígenas e submetidas a exames físicos invasivos. É a população de Cingapura. Imagine Cingapura inteira sendo seqüestrada por um disco voador e violentada por alienígenas. É mais ou menos isso.
Os relatos dos abduzidos são surpreendentemente parecidos:

· A vítima acorda paralisada com a sensação de que alguém ou alguma coisa está no quarto.
· Ela vê luzes ou objetos luminosos flutuando ou invadindo o ambiente (uma luz forte que entra pela porta, por exemplo). Em alguns lugares abertos é paralisado por um raio de luz que sai de um OVNI (Objeto Voador Não Identificado).
· O seqüestrado tem a sensação de que esteve voando, embora não possa explicar como nem por que.
· Além disso, experimenta a chamada “supressão de tempo”. O abduzido tem a sensação de que muito tempo se passou, mas não consegue se lembrar do que fez ou onde esteve no período desaparecido. Geralmente, ele só se recorda da experiência por meio da hipnose regressiva.
· Abduzidos freqüentemente reclamam de molestamento sexual, afirmando que seu esperma ou seus óvulos foram roubados.
· Algumas vítimas apresentam cicatrizes misteriosas. Outras afirmam que objetos metálicos foram implantados no seu corpo.





Se você já experimentou quatro desses cinco sintomas é possível que já tenha sido seqüestrado e abusado por alienígenas. Mas não entre em pânico. A maioria dos abduzidos considera a experiência positiva, apesar do trauma eventual.
A abdução alienígena não é muito diferente da chamada experiência de quase-morte, na qual a pessoa descreve túneis de luz, anjos e a presença de familiares desencarnados. Também tem certo parentesco com os demônios sexuais incubus e succubus, que assombravam os religiosos na Idade Média. Talvez seja o mesmo fenômeno visto de várias maneiras por vítimas com formação cultural diferente.
Antes de adormecer, entre o estado hipnagógico (transição vigília-sono) e o hipnopômpito (transição sono-vigília), a pessoa pode experimentar a sensação de que está aprisionada à cama, sem conseguir se mover ou falar. Ela também pode fantasiar um tipo de presença no ambiente, mas, como está paralisada, não consegue gritar por socorro. A experiência dura poucos segundos – que parecem horas para a vítima.

Todos os abduzidos descrevem o mesmo tipo de alienígena: uma criatura baixinha, de cabeça ovalada, pele cinzenta, com grandes olhos negros sem pálpebras. Entre os ufólogos, esses monstrengos espaciais são conhecidos como GREYS. Eles seriam os tipos mais comuns entre as várias entidades extraterrestres que visitam nosso planeta. Algumas teorias conspiratórias afirmam que o objetivo das abduções é pesquisar a biologia terráquea para que os greys possam produzir um HÍBRIDO HUMANO-ALIENÍGENA e conquistar o planeta (DORRRRRGAS(?).




Caso Roswell


O Incidente

No dia 8 de julho de 1947, em Roswell (Novo México, Estados Unidos) o jornal Roswell Daily Record publicou em primeira página a notícia de que o 509º Grupo de Bombardeiros da então Força Aérea do Exército dos EUA havia tomado posse dos destroços de um disco voador em rancho na região de 
Roswell.

A notícia causou rebuliço na cidade, mas já no dia seguinte o jornal desmentia a história: A notícia sobre os discos voadores perde o interesse. O disco do Novo México é apenas um balão meteorológico.
Os destroços haviam sido encontrados originalmente por um fazendeiro chamado William "Mac" Brazel, que deu uma entrevista ao Roswell Daily Record contando como foi o achado, publicada no dia 9 de julho. Ele disse que no dia 14 de junho, enquanto andava a cavalo com o seu filho Vernon de 8 anos, deparou-se a cerca de 12 quilômetros do rancho em que vivia com uma série de destroços. Acostumado a encontrar restos de balões meteorológicos, não lhes deu importância de início, só vindo a recolher o material no feriado do 4 de Julho, juntamente com a sua mulher e a sua filha Bessie de 14 anos. Nesse mesmo dia ele contou a sua história aos vizinhos Floyd e Loretta Proctor, que o informaram que alguns jornais ofereciam até 3.000 dólares por uma prova dos chamados “discos voadores”, assunto que estava causando furor na imprensa devido às declarações do piloto Kenneth Arnold feitas um mês antes.

Arnold relatou que, ao sobrevoar o Oregon, avistou o que seriam aeronaves voando em formação, e descreveu o seu movimento como o de pedras ou discos deslizando na superfície de um lago. A imprensa logo cunhou o termo “disco voador”, excitando as imaginações, o que estimulou quase mil relatos de avistamentos de ufos nas semanas seguintes (hoje acredita-se que o que Arnold viu foram na verdade pássaros migrando).

Em 7 de julho de 1947 Brazel dirigiu-se até delegacia do xerife George Wilcox, no condado de Chavez, informando-o de que teria talvez encontrado os restos de um disco voador. O xerife telefonou para a base aérea de Roswell, que enviou o Major Jesse Marcel, do 509º Grupo de Bombardeiros, juntamente com o Capitão Sheridan Cavitt, para analisarem os destroços.

Major Marcel recolheu o material e o transportou para a base de Fort Worth. Enquanto isso a história se espalhou, dando origem à manchete do Roswell Daily Record do dia 8. No dia seguinte o Exército tratou de desmentir a versão do disco voador, afirmando que os destroços encontrados eram de um balão meteorológico.

Os mitos

A história do disco acidentado jazia esquecida até 1978, quando o físico nuclear Stanton Terry Friedman ouviu falar de Jesse Marcel, sobre quem pairavam rumores de já ter tocado um disco voador. Friedman o procurou. Inicialmente as informações de Marcel eram escassas demais para serem de alguma utilidade a Friedman, mas aos poucos ele e outros pesquisadores foram obtendo mais informações e descobrindo outras testemunhas. Enquanto isso, Friedman conseguiu que uma entrevista com Marcel fosse publicada no tablóide National Enquirer, onde Marcel afirmava que nunca tinha visto nada como o material encontrado em Roswell, que acreditava ser de origem extraterrestre. Assim o assunto Roswell voltou às manchetes e Marcel virou uma celebridade no mundo da ovniologia.

Baseando-se em relatos de diversas testemunhas descobertas a partir da volta do Caso Roswell às manchetes, pesquisadores publicaram os primeiros livros defendendo a tese de que os destroços de 1947 eram de uma nave alienígena. São exemplos The Roswell Incident (1980), de Charles Berlitz e William Moore; UFO crash at Roswell (1991) e The truth about the UFO crash at Roswell (1994), de Kevin Randle e Donald Schmitt e Crash at Corona, de Don Berliner e Stanton Terry Friedman (1997).
Ainda que divergissem alguns detalhes, as teorias apresentadas nesses livros seguiam a mesma lógica básica. Os destroços encontrados em Roswell seriam de uma nave alienígena que, por algum motivo desconhecido, teria se acidentado. Ao identificarem os destroços, os militares americanos teriam iniciado uma campanha de desinformação para acobertar a verdadeira origem do material, apresentando a versão oficial de que seriam restos de um balão meteorológico. O material teria sido na verdade encaminhado para análise em instalações secretas de pesquisa e escondido do público.
Variações encontradas nas teorias incluem os locais onde teriam sido encontrados destroços, o número de naves que teriam se acidentado, a quantidade de destroços encontrados, a existência ou não de corpos de alienígenas e seu número, bem como a descrição dos materiais.

Stanton Friedman publicou mais tarde, no livro Top Secret/Majic, o que seriam evidências documentais da existência de um grupo governamental clandestino dedicado exclusivamente a acobertar o incidente de Roswell. Este grupo, constituído por doze pessoas e chamado de “Majestic 12”, coordenaria todos os estudos secretos sobre os destroços e os corpos de alienígenas recuperados. Infelizmente para Friedman, investigações do FBI e uma análise independente de Joe Nickell, proeminente investigador cético de fenômenos paranormais, provaram que os documentos são completamente falsos. Uma das maiores evidências disso é que foi encontrada uma carta original do Presidente Harry Truman, de 1 de outubro de 1947, cuja assinatura foi fotocopiada e reproduzida pelo(s) falsário(s) nos documentos MJ-12.


Documentos Oficiais

Em 1994, Steven Schifft, congressista do Novo México, pediu à GAO (General Accounting Office – Escritório Geral de Auditoria) que buscasse a documentação referente ao Caso Roswell. Quando a USAF recebeu a petição da GAO, publicou dois relatórios conclusivos sobre o caso: o primeiro, de 25 páginas, intitulado O relatório Roswell: a verdade diante da ficção no deserto do Novo México foi publicado ainda em 1994 e se concentra na origem dos destroços encontrados. Já o segundo, publicado três anos depois e denominado O incidente de Roswell: caso encerrado aborda os relatos de corpos de alienígenas.

No primeiro relatório a USAF afirmava que os restos encontrados eram de balões do Projeto Mogul, altamente secreto, projetado para detectar possíveis testes nucleares soviéticos (o primeiro teste nuclear soviético só aconteceria em 1949). Para isso, detectores acústicos de baixa freqüência eram colocados em balões lançados a altas altitudes. Outros pesquisadores também chegaram, de forma independente, à relação entre Roswell e o Projeto Mogul: Robert Todd e Karl Pflock, autores de Roswell: Inconvenient Facts and the Will to Believe.

Os pesquisadores do Projeto Mogul ainda vivos por ocasião da investigação foram entrevistados, em especial o professor Charles B. Moore, que era o engenheiro-chefe do projeto. Inicialmente baseados na Universidade de Nova Iorque, os pesquisadores se mudaram para a base de Alamogordo, Novo México, de onde os balões eram lançados. O equipamento utilizado para pesquisas era carregado por uma série de balões (inicialmente de neopreno e mais tarde de polietileno) conectados entre si. Pendurado à série de balões ia um alvo de radar - uma estrutura multifacetada de compensado recoberto com papel alumínio - utilizada para rastrear os balões após o lançamento.

A partir dos registros ainda disponíveis sobre o projeto, concluiu-se que os destroços encontrados em Roswell seriam provavelmente do quarto vôo, ocorrido em 4 de junho de 1947. Este vôo consistia em cerca de vinte e um balões meteorológicos de neoprene ligados entre si, um microfone sonda, explosivos para regular a altitude do aparelho, interruptores de pressão, baterias, anéis de lançamento e de alumínio, três pára-quedas de pergaminho reforçado de cor vermelha ou laranja e três alvos refletores de radar de um modelo não normalmente usado no continente dos Estados Unidos.
De acordo com o diário do Dr. Crary, um dos responsáveis do projeto, o vôo NYU 4 foi acompanhado pelo radar até que desapareceu a cerca 27 quilômetros de distância do Rancho Foster. As cartas meteorológicas da época demonstram, contudo, que de acordo com os ventos prevalecentes de então, os balões podem ter sido levados exatamente para o local onde Mac Brazel os encontrou dez dias depois.

Já no relatório de 1997, a Força Aérea dos Estados Unidos afirmou que os estranhos corpos descritos por algumas das testemunhas eram na verdade bonecos de teste do Projeto High Dive. Concluiu-se que: diversas atividades da Força Aérea ocorridas ao longo de vários anos foram misturadas pelas testemunhas, que as lembraram erroneamente como tendo ocorrido em julho de 1947; os supostos corpos de alienígenas observados no Novo México se tratavam na verdade de bonecos de testes carregados por balões de alta altitude; as atividades militares suspeitas observadas na área eram as operações de lançamento e recuperação dos balões e dos bonecos de testes; e que os relatos envolvendo alienígenas mortos no hospital da base de Roswell provavelmente se originaram da combinação de dois acidentes, cujos feridos foram para aí transportados (a queda de um avião KC-97 em 1956, no qual onze militares morreram, e um incidente com um balão tripulado em 1959 em que dois pilotos ficaram feridos).

Atualmente, bonecos de testes são amplamente conhecidos pelo público em geral (principalmente por causa de seu uso em testes de segurança de automóveis), mas na década de 1950 eles eram desconhecidos fora dos círculos da pesquisa científica. No entanto, na década de 1920, a Força Aérea Americana já lançava esses bonecos de aviões como forma de testar modelos de pára-quedas. Na década de 1940 eles foram usados para testar assentos de ejeção para caças (que haviam sido inventados pelos alemães). E na década de 1950, eles estavam sendo lançados de balões a alta altitude como parte do desenvolvimento de cápsulas de escape para os futuros veículos espaciais.
Entre junho de 1954 e fevereiro de 1959, sessenta e sete bonecos foram lançados de balões na região do Novo México, sendo que a maioria caiu fora dos limites das bases militares. Os bonecos eram transportados em grandes caixas de madeira, semelhantes a caixões, para evitar danos aos sensores montados em seu interior. Pelo mesmo motivo, quando retirados das caixas ou após recuperados no campo, os bonecos eram normalmente transportados dentro de sacos plásticos em macas. Em alguns lançamentos, os bonecos vestiam uma roupa de alumínio que protegia os sensores das baixas temperaturas das altas altitudes. Todos estes fatos, além de sua aparência, provavelmente contribuíram para sua identificação como corpos de alienígenas.

Fim do Caso
Toda a discussão sobre o que aconteceu em Roswell gira em torno de informações obtidas de testemunhas. Estas testemunhas guardaram suas histórias por décadas, só aparecendo após o assunto receber destaque na imprensa e, em alguns casos, apenas repassavam relatos ouvidos de terceiros. O longo espaço de tempo entre o incidente e os relatos inevitavelmente diminuiu a sua exatidão e algumas testemunhas, como os filhos de Mac Brazel e do Major Jesse Marcel, eram crianças na época. Como todos os depoimentos e contradições foram explicados, o caso pode ser considerado finalmente encerrado.
Controvérsias
Com tudo que foi falado acima, os ufólogos e especialistas duvidam dos documentos apresentados, pois apresentam muitas falhas. Por exemplo o depoimento de Jesse Marcel, que disse que foi obrigado a tirar fotos ao lado de um balão meteorológico em pedaços e que os destroços que achou não foram aqueles. Fora isso junta-se o fato de avistamentos de luzes nos dias anteriores a queda e as estranhas inscrições nos destroços. Não podemos dar o caso por encerrado, pois ainda tem muitas coisas a serem ditas que só vamos descobrir a resposta quando o exército resolver mostrar a verdade.


- E você? Acredita?

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