Os 10 piores vírus da história
18:57
Colocado com jeitinho por Banguelo
10. FEBRE DO NILO OCIDENTAL
WEST NILE VÍRUS (WNV) 1937
Originária da África, a doença demonstrou sua força a partir da década de 1990, nos Estados Unidos. A enfermidade se propaga em alta velocidade e, nos casos mais graves, causa encefalite e meningite, que levam a complicações neurológicas e à morte. A transmissão do vírus ocorre pela picada de mosquitos do gênero Culex, que se alimentam do sangue de aves infectadas. Ainda não existe cura nem vacina para a doença. A febre do nilo ocidental pode ter causado a morte de Alexandre, o Grande. No ano de 323 a.C., aos 32 anos, Alexandre morreu subitamente na Babilônia.
9. SARS
SARS-COV 2002
Também conhecida como pneumonia asiática, a SARS é a grande epidemia mais recente do planeta. Identificada pela primeira vez na cidade de Foshan, na China, a doença mostrou de cara o seu poder de disseminação: em um único dia, o governo chinês notificou 3 mil casos. De novembro de 2002 a julho de 2003, 8 098 pessoas foram contaminadas ao redor do mundo e 774 delas morreram. A epidemia de SARS na China em 2003 fez com que o volume de exportação de soja brasileira para o país caísse drasticamente, afinal as pessoas não saíam de casa e, portanto, não compravam os derivados do grão.
8. FEBRE AMARELA
VÍRUS DA FAMÍLIA FLAVIVIRIDAE 1900
O vírus da febre amarela e seu transmissor – o Aedes aegypti (o mesmo da dengue) – só foram identificados em 1900, embora já existissem casos da doença há três séculos. Não há cura para a febre amarela, mas existe uma vacina que previne a contaminação. Por isso, hoje a doença não mata como nos séculos 17 e 19 – entre 1850 e 1902, mais de 58 mil pessoas morreram só no Rio de Janeiro. No verão de 1889, uma epidemia assolou Campinas e pelo menos 75% da população local deixou a cidade. Grande parte partiu para São Paulo e ajudou a cidade a se tornar a maior do estado.
7. SARAMPO
MORBILI VÍRUS SÉCULO 10
O vírus causador do sarampo tem enorme poder de disseminação, transmitido por meio das vias respiratórias, sobretudo em espirros e tosses. Só em 1999, a doença fez quase 900 mil vítimas, principalmente na África. Depois de uma campanha mundial de combate à doença, em menos de uma década, o número de óbitos foi reduzido drasticamente – de 1999 a 2005, o número de mortes caiu 60%. A primeira descrição da doença foi feita na Europa,pelo médico árabe Ibn Razi (860-932), mas a primeira grande epidemia data dos séculos 2 e 3 d.C. no Império Romano. Em 1963, surgiu a vacina para combater a doença.
6. FEBRE HEMORRÁGICA
VÍRUS DA FAMÍLIA BUNYAVIRIDAE 1952
A medicina conhece pelo menos 14 tipos diferentes de hantavírus, agente responsável por este tipo de doença, mas o principal é o causador da febre hemorrágica com síndrome renal (HFRS). O vírus só foi descoberto na década de 1950, mas há casos datados de 1913, na Rússia. Hoje, na China, são registrados entre 40 mil e 100 mil casos por ano. De 5 a 10% dos infectados morrem. O vírus foi descoberto durante a Guerra da Coréia, quando cerca de 5 mil soldados foram vitimados pela doença. O nome hantavírus faz referência ao rio Hantaan, onde os primeiros corpos foram encontrados.
5. AIDS
HIV-1 E HIV-2 1981
O agente etimológico da aids é um retrovírus humano, denominado vírus da imunodeficiência humana ou HIV-1. Em 1986, descobriu-se uma variação que ficou conhecida com HIV-2. As células infectadas pelo HIV perdem eficiência pouco a pouco até serem destruídas. Com isso, o sistema imunológico se torna frágil e exposto a outras doenças, que geralmente causam a morte. Desde 1981, a aids já infectou cerca de 40 milhões de pessoas. No Malaui, um país da África Subsaariana, a aids mata 240 pessoas por dia e estima-se que, nos próximos dez anos, 876 mil pessoas morrerão por causa da doença.
4. EBOLA
VÍRUS DA FAMÍLIA FILOVIRIDAE 1976
Embora o número de vítimas do ebola não chegue nem perto do da gripe espanhola ou da dengue, os vírus da família Filoviridae assustam pela altíssima letalidade. Em 1976, quando foi descoberto, o ebola matou 280 pessoas no Zaire (hoje, República Democrática do Congo) em menos de um mês. Em 1995, o país foi atacado por outra epidemia, que contaminou 344 pessoas, vitimando 240 delas. Durante a epidemia de 1995, notou-se que as crianças são mais resistentes ao vírus. Apenas 9% das vítimas tinham menos de 17 anos.
3. VARÍOLA
ORTHOPOXVÍRUS VARIOLAE HÁ 3 MIL ANOS
Erradicada desde 1977, a doença até hoje não possui tratamento nem cura, só vacina. Há casos de varíola registrados há cerca de 3 mil anos tanto na China quanto no Egito. De lá para cá, a doença se espalhou pelo mundo, causando epidemias que mataram populações inteiras. No século 18, um em cada dez recém-nascidos morria na Suécia e na França. Na Rússia, um em cada sete. Quando a OMS declarou a doença extinta, todas as amostras do vírus mantidas por laboratórios foram destruídas. Mas um laboratório americano e um russo desobedeceram a ordem e conservam o vírus até hoje.
2. DENGUE
VÍRUS DA FAMÍLIA FLAVIVIRIDAE SÉCULO 18
Cerca de cem países – 2,5 bilhões de pessoas – apresentam o risco da doença. A OMS estima que surjam de 50 milhões a 100 milhões de casos todos os anos no mundo, o que resulta em 500 mil internações e 20 mil óbitos. O homem só desenvolve imunidade permanente para o tipo de vírus que contraiu. Ou seja, a pessoa pode contrair outro tipo de dengue, como a hemorrágica, muito mais perigosa. Quem transmite o vírus é exclusivamente a fêmea do mosquito Aedes aegypti. O macho se alimenta da seiva de plantas e é inofensivo ao ser humano.
1. GRIPE ESPANHOLA
INFLUENZA TIPO A, CONHECIDO COMO H1N1 1918
O vírus Influenza é o causador da mais devastadora epidemia da história. Em apenas 18 meses, entre 1918 e 1919, a gripe espanhola vitimou entre 50 milhões e 100 milhões de pessoas – na época, 5% da população mundial. O foco principal da “chacina” foram as trincheiras da Primeira Guerra Mundial. A intensa migração de soldados durante os combates ajudou o vírus a se espalhar. No período mais crítico da gripe espanhola, a doença matou mais gente do que a Primeira Guerra, que teve cerca de 14,5 milhões de baixas. Em Porto Alegre, foi criado um cemitério específico para as vítimas da gripe.
WEST NILE VÍRUS (WNV) 1937
Originária da África, a doença demonstrou sua força a partir da década de 1990, nos Estados Unidos. A enfermidade se propaga em alta velocidade e, nos casos mais graves, causa encefalite e meningite, que levam a complicações neurológicas e à morte. A transmissão do vírus ocorre pela picada de mosquitos do gênero Culex, que se alimentam do sangue de aves infectadas. Ainda não existe cura nem vacina para a doença. A febre do nilo ocidental pode ter causado a morte de Alexandre, o Grande. No ano de 323 a.C., aos 32 anos, Alexandre morreu subitamente na Babilônia.
9. SARS
SARS-COV 2002
Também conhecida como pneumonia asiática, a SARS é a grande epidemia mais recente do planeta. Identificada pela primeira vez na cidade de Foshan, na China, a doença mostrou de cara o seu poder de disseminação: em um único dia, o governo chinês notificou 3 mil casos. De novembro de 2002 a julho de 2003, 8 098 pessoas foram contaminadas ao redor do mundo e 774 delas morreram. A epidemia de SARS na China em 2003 fez com que o volume de exportação de soja brasileira para o país caísse drasticamente, afinal as pessoas não saíam de casa e, portanto, não compravam os derivados do grão.
8. FEBRE AMARELA
VÍRUS DA FAMÍLIA FLAVIVIRIDAE 1900
O vírus da febre amarela e seu transmissor – o Aedes aegypti (o mesmo da dengue) – só foram identificados em 1900, embora já existissem casos da doença há três séculos. Não há cura para a febre amarela, mas existe uma vacina que previne a contaminação. Por isso, hoje a doença não mata como nos séculos 17 e 19 – entre 1850 e 1902, mais de 58 mil pessoas morreram só no Rio de Janeiro. No verão de 1889, uma epidemia assolou Campinas e pelo menos 75% da população local deixou a cidade. Grande parte partiu para São Paulo e ajudou a cidade a se tornar a maior do estado.
7. SARAMPO
MORBILI VÍRUS SÉCULO 10
O vírus causador do sarampo tem enorme poder de disseminação, transmitido por meio das vias respiratórias, sobretudo em espirros e tosses. Só em 1999, a doença fez quase 900 mil vítimas, principalmente na África. Depois de uma campanha mundial de combate à doença, em menos de uma década, o número de óbitos foi reduzido drasticamente – de 1999 a 2005, o número de mortes caiu 60%. A primeira descrição da doença foi feita na Europa,pelo médico árabe Ibn Razi (860-932), mas a primeira grande epidemia data dos séculos 2 e 3 d.C. no Império Romano. Em 1963, surgiu a vacina para combater a doença.
6. FEBRE HEMORRÁGICA
VÍRUS DA FAMÍLIA BUNYAVIRIDAE 1952
A medicina conhece pelo menos 14 tipos diferentes de hantavírus, agente responsável por este tipo de doença, mas o principal é o causador da febre hemorrágica com síndrome renal (HFRS). O vírus só foi descoberto na década de 1950, mas há casos datados de 1913, na Rússia. Hoje, na China, são registrados entre 40 mil e 100 mil casos por ano. De 5 a 10% dos infectados morrem. O vírus foi descoberto durante a Guerra da Coréia, quando cerca de 5 mil soldados foram vitimados pela doença. O nome hantavírus faz referência ao rio Hantaan, onde os primeiros corpos foram encontrados.
5. AIDS
HIV-1 E HIV-2 1981
O agente etimológico da aids é um retrovírus humano, denominado vírus da imunodeficiência humana ou HIV-1. Em 1986, descobriu-se uma variação que ficou conhecida com HIV-2. As células infectadas pelo HIV perdem eficiência pouco a pouco até serem destruídas. Com isso, o sistema imunológico se torna frágil e exposto a outras doenças, que geralmente causam a morte. Desde 1981, a aids já infectou cerca de 40 milhões de pessoas. No Malaui, um país da África Subsaariana, a aids mata 240 pessoas por dia e estima-se que, nos próximos dez anos, 876 mil pessoas morrerão por causa da doença.
4. EBOLA
VÍRUS DA FAMÍLIA FILOVIRIDAE 1976
Embora o número de vítimas do ebola não chegue nem perto do da gripe espanhola ou da dengue, os vírus da família Filoviridae assustam pela altíssima letalidade. Em 1976, quando foi descoberto, o ebola matou 280 pessoas no Zaire (hoje, República Democrática do Congo) em menos de um mês. Em 1995, o país foi atacado por outra epidemia, que contaminou 344 pessoas, vitimando 240 delas. Durante a epidemia de 1995, notou-se que as crianças são mais resistentes ao vírus. Apenas 9% das vítimas tinham menos de 17 anos.
3. VARÍOLA
ORTHOPOXVÍRUS VARIOLAE HÁ 3 MIL ANOS
Erradicada desde 1977, a doença até hoje não possui tratamento nem cura, só vacina. Há casos de varíola registrados há cerca de 3 mil anos tanto na China quanto no Egito. De lá para cá, a doença se espalhou pelo mundo, causando epidemias que mataram populações inteiras. No século 18, um em cada dez recém-nascidos morria na Suécia e na França. Na Rússia, um em cada sete. Quando a OMS declarou a doença extinta, todas as amostras do vírus mantidas por laboratórios foram destruídas. Mas um laboratório americano e um russo desobedeceram a ordem e conservam o vírus até hoje.
2. DENGUE
VÍRUS DA FAMÍLIA FLAVIVIRIDAE SÉCULO 18
Cerca de cem países – 2,5 bilhões de pessoas – apresentam o risco da doença. A OMS estima que surjam de 50 milhões a 100 milhões de casos todos os anos no mundo, o que resulta em 500 mil internações e 20 mil óbitos. O homem só desenvolve imunidade permanente para o tipo de vírus que contraiu. Ou seja, a pessoa pode contrair outro tipo de dengue, como a hemorrágica, muito mais perigosa. Quem transmite o vírus é exclusivamente a fêmea do mosquito Aedes aegypti. O macho se alimenta da seiva de plantas e é inofensivo ao ser humano.
1. GRIPE ESPANHOLA
INFLUENZA TIPO A, CONHECIDO COMO H1N1 1918
O vírus Influenza é o causador da mais devastadora epidemia da história. Em apenas 18 meses, entre 1918 e 1919, a gripe espanhola vitimou entre 50 milhões e 100 milhões de pessoas – na época, 5% da população mundial. O foco principal da “chacina” foram as trincheiras da Primeira Guerra Mundial. A intensa migração de soldados durante os combates ajudou o vírus a se espalhar. No período mais crítico da gripe espanhola, a doença matou mais gente do que a Primeira Guerra, que teve cerca de 14,5 milhões de baixas. Em Porto Alegre, foi criado um cemitério específico para as vítimas da gripe.
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This entry was posted on October 4, 2009 at 12:14 pm, and is filed under
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