Os estigmas são cada um dos cinco sinais que aparecem no corpo, nos mesmos pontos onde ocorreu a crucificação de Jesus Cristo, isto é, pés, punhos e tórax. Geralmente manifestam-se na sexta-feira santa e reproduzem as cinco chagas de Jesus.

Pelo que se tem conhecimento, o primeiro estigmatizado foi São Francisco de Assis (1182-1226), sendo que suas marcas perduraram por dois anos. Ao longo do tempo o estigma já se manifestou em milhares de pessoas, em diferentes regiões do mundo.

Alguns cientistas colocam a hipótese dos estigmatizados usarem ácido carbólico (fenol) para produzirem a suas chagas. Ainda podem ser usadas outras substâncias, não-ácidas, que reagem e aparentam ser sangue. O que ludibria muitos crentes.

Não existe nenhum fundamento científico para a ocorrência dos estigmas, assim como as ocorrências passadas ao longo da História não foram até hoje provadas cientificamente ou submetidas a escrutínio científico, sendo que não podem ser consideradas, sob este ponto de vista, totalmente verídicas.

Os estigmatizados são pessoas com um poder de fé acima da normalidade, e sua experiência religiosa os colocava tão próximos de Deus e de Suas maravilhas que ao mesmo tempo são testados e colocados à prova diante de seus maiores temores e demônios, que chegam a se transpor em forma da dor física através dos estigmas, as mesmas chagas de Cristo. A dor deles é tão profunda que mesmo sem nenhuma comprovação científica, sofrem em seus corpos as mesmas dores que Cristo sofreu na crucificação.


Conheça agora duas pessoas que receberam realmente o Stigmata:

São Francisco de Assis 

 É o primeiro caso registrado de alguém que recebeu as cinco chagas de Cristo. São Francisco era um jovem que tinha tudo na vida: roupas, dinheiro, terras e muito mais.
Certo dia porém, quando passava pela capela de São Damião, ouviu a seguinte frase vinda da cruz: "Francisco, não vê que minha casa está em ruínas? Vá, repara-a para mim!". Depois desse dia, São Francisco decidiu viver com os pobres, leprosos e sair pregando o Evangelho.

Passado algum tempo, alguns de seus seguidores quiseram ditar novas regras e Francisco, seguido de Frei Leão, retirou-se para o monte Alverne, no qual passou quarenta dias jejuando e orando. Um dia ele decidiu subir até um ponto mais alto do monte, sozinho, e pediu a Frei leão que ficasse onde estava e orasse bastante. Francisco, já desesperado, gritava a Deus que se comunicasse com Ele, para entender melhor o que Deus queria dele.

Foi quando Deus mandou-lhe as cinco chagas, para que Francisco sofresse como Jesus sofreu. Isso transmitiu uma alegria infinita, da qual, a princípio, só Frei Leão sabia. Francisco não conseguiu esconder o milagre que havia lhe acontecido e pouco antes de morrer, aos 43 anos de idade, compôs o Cântico das Criaturas, sua última composição.

Giorgio Bongiovanni 

É um dos poucos casos de um estigmatizado vivo. De acordo com suas próprias palavras, há 10 anos, no dia 5 de abril, ele diz ter recebido uma visita da mãe de Cristo.

Ela estava rodeada por uma luz e lhe disse: "Giorgio, meu filho, sou Maria. Tú és minha última esperança. Escuta-me, pois tenho que confiar-te uma missão. Prepara-te e tenha fé.

"Desde então, ele vem recebendo mensagens da Virgem Maria, e se preparando para o que viesse pela frente. Em agosto de 1989, numa peregrinação ao Santuário de Fátima, em Portugal, Maria deu a Bongiovanni uma mensagem de agradecimento e um aviso: quando o Apocalipse estivesse chegando, ele seria avisado e todos que olhassem para ele acreditariam em sua mensagem.

Naquele momento saíram do peito da Virgem Maria dois raios de luz, que atingiram as mãos de Giorgio. Estas foram as duas primeiras de suas seis chagas ou estigmas, espalhadas pelas mãos, pés, peito e testa, essa última em forma de cruz. De acordo com estudiosos do mundo inteiro, o sangue se comporta diferente do resto do corpo. As chagas estão sempre abertas e nunca inflamam ou sequer infeccionam e ainda possuem um leve aroma de rosas. Um sangramento normal demora de 2 a 3 minutos para cicatrizar, as de Bongiovanni levam de 7 a 8. Por isso ele afirma: "As chagas do meu corpo são iguais às de Cristo".


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