Os leões africanos vivem na Região Etiópica que compreende o continente Africano (exceto a região norte), onde encontramos também: girafa, ocapi, elefante africano, leopardo, zebra, gnu, gorila, chimpanzé, rinoceronte, hipopótamo, hiena, antílope, entre muitos outros animais.

Só que existem duas espécies de leões, o leão africano e o leão asiático. O primeiro vive em muitos países da África e o segundo vive principalmente no Irã e na Índia.


Abaixo, uma foto que tirei na Reserva Nacional de Masai Mara - localizada na região sudoeste do Quênia, é a mais importante em vida animal do país. Foi inaugurada em 1961, com o objetivo de proteger a fauna de uma região que estava submetida a contínuas matanças indiscriminadas pelas mãos de caçadores brancos...


Machos medem de 1,72 a 2,50 metros de comprimento, fêmeas de 1,58 a 1,92m. O comprimento de seu rabo varia de 60 a 100 cm. Fêmeas são 45 a 68 quilogramas mais leves que os machos, mas tem a mesma massa muscular. Os machos pesam entre 150 a 260 kg, enquanto as fêmeas pesam entre 122 e 182 kg.



Os leões têm cara achatada, olhos arredondados e um pescoço relativamente curto. Os machos têm os pêlos da juba com variedades de cores, geralmente, é um cinza-prateado ou um vermelho-amarelado. Quanto mais escura a sua juba, mais velho é o leão.


Os leões de cativeiro têm sua juba mais longa e com muito mais pêlos do que os leões de vida selvagem. Ambos os sexos são fortes e musculosos. Como os tubarões, eles têm os dentes caninos com 5 centímetros de comprimento, os quais o ajudam a caçar e a prender a sua presa.


Leões são encontrados vivendo em grupos cada vez menores no continente africano. A perda do hábitat e a consangüinidade põem em risco a sobrevivência do rei das selvas.


As populações de leões no Centro e no Oeste da África têm apenas 50 membros em média. Dez vezes menos que o ideal para assegurar a sobrevivência da espécie.


Uma das maiores organizações de preservação da fauna, a União de Conservação do Mundo (IUCN), lançou um alerta para o risco de extinção dos leões em boa parte da África - informa a rede de rádio e tevê britânica BBC. De acordo com a entidade, o número de leões no oeste e na região central da África está em queda acelerada e a espécie segue rumo ao desaparecimento.


A IUCN diz que, nessas regiões, mesmo as maiores populações não ultrapassam 200 felinos. Em média, os grupos têm apenas 50 membros. Para evitar a reprodução de leões dentro da própria família (consangüinidade), seria desejável que cada alcatéia fosse composta por, no mínimo, 500 animais. A consangüinidade pode ocasionar danos genéticos e comprometer seriamente a perpetuação da espécie.


O leão macho, que é facilmente reconhecido pela sua juba, pode pesar até 250 kg. As fêmeas são muito menores, pesando em média apenas 180 kg. São dos maiores felinos vivos, menores apenas que os tigres. Quando filhotes, machos e fêmeas têm a mesma aparência; no decorrer do crescimento, os machos adquirem as jubas; chegando na maturidade sexual, os machos novos optam por viver sozinhos ou disputar a liderança do grupo.


São exímios caçadores de grandes herbívoros, como a zebra e o gnu, mas sabe-se que comem quase todos os animais terrestres africanos que pesem alguns poucos quilos. Como todos os felinos, têm excelente aceleração, mas pouco vigor. Por isso, usam táticas de emboscada e de ação em grupo para capturar suas presas. Muitos leões desencadeiam o ataque a 30 metros de distância da presa. Mesmo assim, muitos animais ainda conseguem escapar.


Esses grandes felinos vivem em bandos, de 5 a 30 indivíduos, sendo os únicos felinos de hábitos gregários. Em um bando, há divisão de tarefas, as fêmeas são encarregadas da caça e do cuidado dos filhotes, enquanto o macho é responsável pela defesa do território.


Apesar de geralmente se considerar que as fêmeas efetuam a maior parte da caça, os machos são igualmente capazes, se não melhores caçadores. As fêmeas são sociais e caçam de forma cooperativa, enquanto os machos são solitários e gastam boa parte de sua energia patrulhando um extenso território. As fêmeas precisam de um tempo extra para caçar, porque os machos não cuidam dos filhotes. As leoas formam manadas de dois a dezoito animais da mesma família, o que as caracteriza como o único felino realmente social. Apesar de a caça em grupo ser mais eficiente do que a caça individual, sua eficácia não é tão compensadora, já que, em grupo, é preciso obter mais alimento para alimentar a todos. É mais provável que a socialização das fêmeas vise a proteger os filhotes contra os machos.


Veja alguns vídeos de ataques desses animais:


Ataque contra um búfalo



Briga entre leões



Suposto ataque de leões a um homem (imbecil)




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fonte: Portal São Francisco